Integrantes da CPI da Covid concordaram com a convocação de governadores para as próximas sessões da comissão, a partir da semana que vem. A lista também inclui os para sempre polêmicos Marcelo Queiroga e Eduardo Pazuello, atual e anterior ministros da Saúde.
Por ordem, serão chamados Wilson Lima, do Amazonas; Helder Barbalho, Pará; Carlos Moisés e sua vice Daniela Reinehr, Santa Catarina; Antonio Denarium, Roraima; Waldez Goés, Amapá; Marcos Rocha, Rondônia; Ibaneis Rocha, Distrito Federal; Mauro Carlesse, Tocantins; e Wellington Dias, Piauí.
Quem sentiu falta de João Doria, de São Paulo, pode esquecer. A expectativa é deixar Doria cada vez mais longe de todas as trapalhadas do governo federal. Duas razões: a) para que Bolsonaro não saia ainda mais queimado com a comparação entre a gestão dos dois; b) para evitar o engrandecimento dele nas eleições de 2022.
Em compensação, Wilson Witzel, afastado por denúncias de corrupção, será o último dos dirigentes estaduais convidados. Sua presença é “para moralizar o procedimento”, como disseram alguns senadores, já que Witzel é acusado de participar de um esquema de fraudes na saúde pública durante a pandemia.
Adiante, serão novamente ouvidos o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga e, na sequência, seu antecessor, Eduardo Pazuello. Diversas declarações de Pazuello divergem de informações da secretária Mayra Pinheiro, a Capitã Cloroquina, como a invasão hacker do app Tratecov e o dia em que tomou conhecimento da debacle em Manaus.