O edital de um concurso para a secretaria de Educação do Ceará tem sido duramente criticado pelos aliados do governo federal, que se fizeram ouvir até no palácio do Planalto.
É que o edital, para vagas como auditor fiscal, exige conhecimento de marxismo e positivismo. E não há menção ao português.
O edital foi publicado agora em maio e é um prato cheio para os bolsonaristas atacarem o governador do Estado, Camilo Santana (PT), de promover uma guerra cultural no país.
Os assessores de Bolsonaro foram apresentados ao tema por uma juíza que esteve em Brasília no começo desta semana. A documentação, no entanto, ainda não chegou ao presidente.
Aliados do governo na Câmara dos Deputados, no entanto, já têm cópias do edital e estão prontos para ir publicamente às redes sociais travar nova batalha sobre o tema.
Vai dar o que falar.