Depois de cinco anos descansando o corpanzil num catre de ferro — e às vezes num beliche de concreto –, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, parece estar a lavar a alma: no sábado (22) desfrutou de uma noite pra lá de confortável em Brasília.
Seu quarto no B Hotel, hotel descolado com vista para o Estádio Nacional e a Esplanada dos Ministérios, tinha roupa de cama de linho branco e travesseiro de pena.
No domingo (23), Cunha foi flagrado por PODER Online tomando café da manhã no estabelecimento, sozinho, na maior tranquilidade. Estava de shorts e camiseta, sem tornozeleira eletrônica, após liberação da Justiça em abril deste ano.
Tomou café, suco de laranja, água, comeu ovos e torradas.
Eduardo Cunha esteve preso preventivamente entre outubro de 2016 e 2021, quando o Tribunal Regional Federal (TRF) determinou a revogação do ato processual. Ele foi condenado a 14 anos e 6 meses por corrupção e lavagem de dinheiro, mas cumpriu apenas um terço da pena.
Cunha faz parte da leva de políticos importantes que, após uma temporada no xilindró, volta para casa sedento pelo conforto que uma gorda conta bancária um dia lhes proporcionaram.
Outro exemplo é José Dirceu, que agora faz massagens, com a mulher, em seu apartamento no Setor Sudoeste, bairro nobre de Brasília.