O propósito e seus ganhos – e custos – para o capitalismo

Klaus Schwab e Larry Fink || Créditos: WikiCommons/Divulgação

O que leva figuras insuspeitas do sistema que tem como motor o lucro, como Klaus Schwab, do Fórum de Davos, e Larry Fink, da BlackRock, defenderem economia que não privilegia apenas acionistas?

Muito se fala sobre propósito nos negócios atualmente. A chamada “economia do stakeholder”, cujo advento vem sendo proclamado por figuras insuspeitas do capitalismo mundial como Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial de Davos, e Larry Fink, CEO da BlackRock, maior gestora de fundos de investimento do mundo.

A ideia de que é preciso pensar nos vários atores impactados pelo funcionamento de uma empresa, e não apenas nos acionistas, contudo, ainda gera incompreensão, dado que isso supostamente iria supostamente de encontro à própria sustentabilidade econômica da companhia.

Mas resta evidente que colaboradores mais engajados em seu trabalho e consumidores que confiam nos produtos e serviços de empresas que escolhem são vetores de produtividade e fluxo de capital.

No livro Felicidade S.A., o autor, o jornalista especializado Alexandre Teixeira, apresenta dados que sustentam que o custo de uma certa “crise de desengajamento” nas empresas americanas já significou perdas de performance equivalentes a US$ 300 bi anuais.

Para o ex-CEO da Nextel e hoje coach Sérgio Chaia, o propósito vem ficando “evidente” nas preocupações dos executivos, tanto porque “pessoas com propósito claro são mais felizes e mais engajadas no trabalho e, portanto, têm melhor performance”, como pelo fato de que “pensar nisso é uma espécie de inclinação natural em certo momento da carreira do CEO”.

Leia reportagem completa sobre o tema publicada na revista PODER da edição de maio aqui.