Bill Gates

Bill Gates || Créditos: WikiCommons

Jornal revela investigação sobre relacionamento do fundador da Microsoft com engenheira que teria levado à saída de bilionário do board; empresário havia comunicado superação de Melinda Gates

Até recentemente, creditava-se a Bill Gates a decisão voluntária em 2020 de se afastar do conselho de administração da Microsoft, empresa que fundou nos anos 1970.

Mas a “narrativa” começou a mudar no domingo (16).

Naquele dia o Wall Street Journal publicou reportagem que sustenta que Bill na verdade foi convidado a deixar sua posição no board por conta de uma relação considerada “inapropriada”. O relacionamento foi constatado após investigação levada a cabo por uma empresa contratada pela Microsoft em fins de 2019.

A investigação tomou como base carta escrita por uma engenheira da companhia, que disse ter mantido relações sexuais com Gates “por anos”.

A reportagem vem na esteira da comunicação oficial da separação de Bill com Melinda Gates, depois de um casamento de 27 anos. “Não acreditamos mais que podemos crescer como casal na próxima fase de nossas vidas”, publicou Bill em suas redes sociais.

Bill e Melinda seguem junto à frente da fundação filantrópica que leva seus nomes, uma das mais importantes, senão a mais, do mundo.

Segundo declarou o casal, com a separação, Melinda teve transferidos para seu nome US$ 3 bi em ativos.

Alvo constante de fake news delirantes, Gates teve agora de desmentir uma narrativa produzida por fonte bastante respeitável. Um porta-voz do bilionário respondeu ao Wall Street Journal, afirmando que efetivamente houve um caso “há quase 20 anos” e “que terminou amigavelmente”.

Mas que isso não teria qualquer relação com a saída de Bill do conselho.

“A decisão não está relacionada com este assunto. Ele [Bill] manifestou interesse em passar mais tempo em sua filantropia, começando vários anos antes.”