Ainda não vivemos o dia em que dar pinta no restaurante Mugaritz, na Espanha, de Maserati é algo completamente inadequado, diferentemente de fazê-lo, digamos, a pé ou de bicicleta. O mundo ainda não é a Dinamarca, mas esse padrão de conduta, que valoriza e prestigia o transporte sustentável, vai mais cedo ou menos cedo se impor.
Já na altíssima roda dos mares, iniciativas do tipo começam a surgir. PODER Online mostrou nesta semana um iate de 27 pés movido a propulsão elétrica com grande autonomia. Pois o Aqua é mais cabuloso: com 400 pés (130 metros), é movido a hidrogênio líquido.
Exibido no Yacht Show de Mônaco no começo de 2020, o holandês Aqua é, com o perdão da expressão digna de um carro a diesel em 2030, um resort flutuante: tem piscina de borda infinita, spa, academia de ginástica e comporta 45 pessoas, entre tripulação e passageiros.
O sistema de propulsão tem dois tanques de 28 toneladas de hidrogênio líquido estocados a – 258 graus Celsius, com um sistema a diesel para backup. O iate custa US$ 0,64 bi, valor equivalente ao lucro global da AB InBev no primeiro trimestre de 2021.
