O racismo estrutural da sociedade brasileira se distribui, obviamente, pela vida institucional.
Nas corporações militares, notadamente nas PM, o problema assume dimensões trágicas.
Mas há boas notícias. A PM paulista pode estar a tentar “endereçar” o problema.
Um comandante negro de um batalhão da capital paulista, o tenente-coronel Evanilson Corrêa de Souza, foi incumbido de rever o manual de Direitos Humanos da corporação.
Além disso, nesta quarta-feira (28), o reitor José Vicente, da universidade Zumbi dos Palmares, personalidade atuante do movimento negro, toma posse no Conselho Consultivo da Ouvidoria da PM paulista, grupo de trabalho formado para dar força à missão de combate ao racismo entre os policiais.
“A formalização do grupo é um reconhecimento do estado de que existe racismo estrutural nas instituições e que ele deve repudiado”, diz o reitor.