Entre mortos e feridos na Economia, Funchal leva a melhor sobre Caio Paes de Andrade

Caio Paes de Andrade, Bruno Funchal e Waldery Rodrigues || Crédito: Reprodução/Agência Brasil

No tsunamizinho que ceifou o secretário da Fazenda, Waldery Rodrigues, e outros colegas de ministério, esperada ascensão do titular do Governo Digital é barrada por sua própria competência

Um pequeno tsunamizinho marcou hoje o superministeriozinho da Economiazinha. Paulinho Guedes decidiu tirar de sua equipe o secretário da Fazenda, Waldery Rodrigues, número 2 da pasta, e Martha Seillier, secretária do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos).

A saída dos dois era mais ou menos esperada. Waldery já foi tido como “percalço” e não era de agora ameaçado com o bilhete azul; Martha vivia em rota de colisão com o ministro e tinha ciência disso.

Mais surpreendente são as saídas dos secretários de Orçamento, George Soares, do Comércio Exterior, Yana Dumaresq, e de Vanessa Canado, autora da proposta de reforma tributária do governo. No caso da última, fontes disseram a PODER Online que foi uma saída “pelo time”.

Waldery será substituído por Bruno Funchal, titular do Tesouro. Na cadeira que ele ocupava, fica Jeferson Bittencourt, assessor especial da Fazenda.

Nas internas, o nome mais cotado para ocupar a vaga de Waldery era o de Caio Paes de Andrade, secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital. O problema é que ele está lidando com o enrosco da reforma administrativa e todos dizem que está “performando”.

Não é preciso ressuscitar Mãe Dináh para cravar que esta não será, nem de longe, a última vez que um remanejamento-relâmpago-altamente-aguardado acontece no ministério.