Lego quer reduzir sua pegada ambiental de 100 mil toneladas de plástico anuais

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Ideia em 2030 é utilizar apenas matriz ambientalmente correta baseada em plantas; neto do fundador compra participação em empresa norueguesa que retira plástico da natureza

O jornal inglês The Independent informou que a Lego, uma das mais famosas marcas mundiais, quer investir na pesquisa e produção de um material plástico que seja potencialmente menos lesivo ao meio ambiente.

Não passa batido a qualquer observador a ambiguidade desse desejo. A Lego se tornou célebre por seus blocos de plástico coloridos com os quais é possível montar virtualmente qualquer coisa. Anualmente, a marca escandinava produz 100 mil toneladas de seus brinquedos de plástico. Mas se a vontade de redução da pegada ambiental pela empresa é bem-vinda, imperiosa e necessária, o observador, emulando o carioca, pode dizer: “demorô!”

A familly office Kirkbi, que detém a maior parte das ações da Lego, está a frente da empreitada. Neto do fundador da Lego e dono de uma fortuna de US$ 7,3 bi, Kjeld Kirk Kristiansen acaba de comprar uma participação numa empresa norueguesa que recicla plástico em produtos sintéticos.

Em 2019, a  Lego lançou sua primeira coleção de produtos com plásticos mais “amigáveis”, produzidos a partir da cana de açúcar. A ideia é que até 2030 toda a produção parta desse tipo de material.