Para políticos, faxina ministerial poderia incluir Ricardo Salles e Milton Ribeiro

Ricardo Salles e Milton Ribeiro || Créditos: Agência Brasil

Presidente Bolsonaro, contudo, tende a manter ministros do Meio e Ambiente e da Educação; a disposição é reafirmada quando a oposição cobra queda dos auxiliares

O presidente Jair Bolsonaro deu sinais de que a faxina na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, acabou. Após a substituição de seis ministros e dos chefes das Forças Armadas, parece que “deu”.

Mas a oposição – e não só ela – gostariam de ver bem longe da Esplanada Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Milton Ribeiro (Educação). Bolsonaro disse nesta quarta-feira (31), no entanto, que a saída desses dois está fora de cogitação. Principalmente de Salles, que é seu aliado de primeira hora e, segundo Bolsonaro, pessoa de extrema confiança.

O presidente reafirmou o posicionamento a interlocutores justamente após manifestações de diversos políticos. Até Marina Silva (Rede), que só aparece de quatro em quatro anos, cobrou uma atitude do governo, afirmando que “Ricardo Salles pode aproveitar este bonde para não perder a viagem do saldão de ministros e, nesse caso, pode até ir sentando na janela”.

A frase é boa, convenhamos, mas a declaração irritou profundamente o presidente, que disputou com ela vaga no Planalto em 2018.

Integrantes do Centrão, melhor acomodados em seus novos cargos após a faxina ministerial, não têm mais tanta vontade de ver Salles pelas costas. Se realmente cair, podem colocar na conta da esquerda.