Sem promoção nem verba de mudança, diplomatas podem ter acesso a vacina

Crédito: WikiCommons

A vantagem é clara para aqueles que vivem em países em que as campanhas de vacinação embalam, como Israel, Estados Unidos e Inglaterra

Alguns diplomatas brasileiros, que estavam borocoxôs com os cortes no salário e a falta de grana até para bancar suas mudanças, ganharam um motivo para celebrar.

Quem está em postos mais altos em destinos como Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha terá direito a ser vacinado no país de residência – e não no Brasil, onde a campanha de imunização anda a passos de… bem, você sabe.

Diplomatas na faixa dos 30 anos, que talvez fossem vacinados no Brasil em setembro, têm recebido mensagens pelo celular com horários disponíveis para marcar um horário para se vacinar.

Tipo prét-a-porter.

Em Nova York, a coisa tem andado mais rapidamente. Em Londres também está num ritmo bom. Tel Aviv, então, covardia.

O ministro Ernesto Araújo foi informado sobre o assunto. E, sem cara para sugerir qualquer coisa aos diplomatas, disse que o governo brasileiro é a favor da vacinação para os que assim desejarem.