Sem dinheiro para manter os salários dos diplomatas que trabalham fora do país, o ministério das Relações Exteriores (MRE) vai cortar subsídios de quem está em postos A e B.
São postos de quem está no topo (ou em vias de chegar) da carreira diplomática e serve em Nova York, Paris, Berlim etc. De acordo com as diretrizes passadas pelo gabinete do chanceler Ernesto Araújo, “quem está em lugares assim precisa fazer sua parte” e colaborar com a nova realidade da pasta.
Estima-se que os cortes serão de até 20%. Não há impedimento legal, uma vez que, embora tenham passado em concurso público, diplomatas, oficiais de chancelaria e assistentes de chancelaria têm aumento substancial nos rendimentos quando estão também incluídas incorporações próprias de funções de confiança.
Conforme PODER Online já havia noticiado, diplomatas estão com os planos de remoção congelados, pois o ministério afirma não ter dinheiro nem para fazer a mudança de quem vive fora do país.
A luz deverá começar a ser vista pelo Itamaraty quando for aprovado o Orçamento de 2021, ainda em discussão na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional.