Representantes do agronegócio estão em pânico. Diante da descoberta de novas cepas da Covid-19 e do aumento do número de casos, o Brasil virou o país de segunda classe. Brasileiros não são admitidos em diversos países (como os Estados Unidos) ou têm de se submeter a longa quarentena.
O agro, por tabela, quer se antecipar e evitar que as commodities brasileiras também tenham seu trânsito dificultado mundo afora, especialmente na Ásia e na Europa.
Empresários do agronegócio estão inquietos e têm procurado a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que vem recusado os invites para participar de encontros virtuais.
A estratégia tem perna curta, já que todos os que procuram a ministra formam uma das bases mais consolidadas de apoio do governo Bolsonaro.
O ministério chegou a enviar um ofício para o chanceler Ernesto Araújo (Relações Exteriores) perguntando se o Brasil corria algum tipo de risco no trânsito de seus produtos.
Ainda não houve resposta.