Desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo e pró-reitor de Cultura e Relações Comunitárias da PUC-SP, onde também lecionava na faculdade de Direito, Antônio Carlos Malheiros morreu na madrugada desta quarta (17).
Muitas pessoas da comunidade jurídica destacaram especialmente o humanismo de Malheiros, que era da trupe dos Doutores da Alegria. Nessa hora em que alegrava os pequenos pacientes soropositivos, ele era o Totó.
Uma das bonitas homenagens a Malheiros foi feita pelo advogado criminalista Marcelo Feller, que publicou em seu Twitter carta que endereçou ao “gigante”, como disse, há 5 anos.
“Em um Tribunal em que não raro advogados são desrespeitados (…), você transborda paixão, amor e respeito. (…) Você definitivamente não é desse planeta. Se é, a espécie está em extinção.”
Deputada federal pelo Psol e ex-prefeita de São Paulo, Luiza Erundina também se manifestou pela mesma rede social. “Com tristeza, recebi a notícia da partida do meu grande amigo e companheiro de luta, Antonio Carlos Malheiros. Foi um incansável defensor dos direitos humanos e parceiro nas lutas sociais, nos inspirando sempre.”
O corpo do desembargador será cremado no cemitério da Vila Alpina, em São Paulo, às 17h.