Em fevereiro, Brasília inteira estava convencida de que Jair Bolsonaro estava de malas prontas para ingressar no partido Patriota. Hoje sem filiação, ele parece mais próximo da sigla que o elegeu, o PSL.
É que o Patriota não quer entregar o diretório com “porteira fechada” ao presidente, especialmente depois que o filho 01, o senador Flávio Bolsonaro (RJ), que também rumaria para a legenda, decidiu aderir ao Republicanos.
Bolsonaro reassumiu o diálogo com Luciano Bivar (PE), presidente do PSL e agora primeiro-secretário da Mesa Diretora da Câmara Federal, tão logo a maré no Congresso virou com as eleições de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco para as presidências as Casas.
O acordo entre Arthur Lira e Bivar garantiu ao PSL a primeira-secretaria e a cabeça de comissões importantes, como a CCJ, de Bia Kicis (DF).
A cereja do bolo pode ser a briga entre Bivar e Joice Hasselmann (SP), ex-amiga de Bolsonaro e, ao que tudo indica, isolada no partido. A parlamentar foi aliada de primeira hora do presidente, chegando até a ser líder do governo no Congresso, com as bênçãos de Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Mas Joice apequenou-se após a perda dos cargos no governo, impulsionada pelas brigas com os filhos do presidente, teve um desempenho pífio na disputa pela prefeitura de São Paulo e recolheu-se ao mandato de deputada.
Segundo reportagem do portal Poder 360 publicada hoje, a deputada protagonizou uma briga rumorosa com Luciano Bivar no WhatsApp do partido.
Sem Joice nas imediações, é possível que o presida e Bivar celebrem uma alegre reconciliação.