O Congresso está de dieta.
Após quase um ano em trabalho remoto, muitos parlamentares tiveram uma surpresa desagradável ao experimentar seus ternos (e tailleurs). Estavam apertados!
Existe um orçamento específico para a compra de roupas para o uso da atividade parlamentar, cerca de R$ 15 mil por semestre, então, o bolso sempre está cheio. Mas o problema, hoje, é a cintura.
O senador Jorginho Mello (PL-SC), citado toda hora nos discursos de Bolsonaro pela sua contribuição ao Pronampe, cortou carnes vermelhas da dieta. Come frango ou peixe, mas gosta mesmo é de um bom ovo cozido. Geralmente, a refeição também inclui tomate (de amigos produtores), arroz e feijão.
Namorado da apresentadora Fátima Bernardes, da TV Globo, o deputado Túlio Gadêlha (PSD-PE), que detesta ser chamado de namorado de Fátima (sorry), perdeu mais de 8 quilos do fim do ano para cá. Passou muito tempo em casa e, como precisou retornar a Brasília para o início do ano legislativo, voltou ao prumo. O segredo, dizem, é que ele cortou os doces.
Ex-presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Felipe Francischini (PSL-PR) parou de fumar e, por causa disso, agravou sua briga com a balança. Ele estreou na Câmara com sobrepeso, que só aumentou com o passar do tempo. A solução foi ir a um endocrinologista e incrementar as refeições com um remedinho para emagrecer. Não dá nem para julgar.
Kim Kataguiri (DEM-SP) também murchou. Dia desses, reclamou que usava ternos abandonados de primos mais gordinhos, pois recusava-se a comprar peças de número maior. Seu segredo é simples: fechar a boca e comer metade de tudo.
Uma saída para quem não conseguir perseverar em missão tão difícil que é voltar a forma é simplesmente não dar as caras em Brasília, já que a presença física em plenário segue opcional.
PODER Online usará sua licença poética para lembrar que a ditadura da magreza não é legal e que as mudanças na estrutura corporal precisam ser feitas de maneira gradativa e saudável. Se possível, sob o olhar de especialistas. Ok?
Agora, sim, sextou.