Se o que se ouve na rádio-peão é a verdade verdadeira, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, sabia que seria apeado de sua cadeira dois dias antes de Bolsonaro oficializar sua decisão de “meter o dedo”, para usar a expressão presidencial, na noite de sexta-feira (19).
Para que isso não acontecesse, a condição era fazer o que não fez: manter os preços do jeito que estavam.
Integrantes da estatal ouvidos por PODER Online dizem que Castello Branco soube da notícia na quarta-feira (17) e que, mesmo assim, manteve as majorações.
Castello Branco, imaginava-se, estaria pronto para apresentar a carta de demissão após o último reajuste. Como se viu, não rolou.
O presidente da estatal quer ficar até o fim do mandato, em 20 de março, quando não será reconduzido ao cargo.