Fernando de Castro Marques

Fernando de Castro Marques || Crédito: Divulgação

Presidente da União Química quer produzir no Brasil a vacina russa Sputnik V e está otimista com a troca de guarda nas casas legislativas, cujos novos presidentes podem ajudar na edição de uma medida provisória que facilite o uso emergencial do imunizante no país

Presidente da União Química que quer produzir no Brasil a vacina russa Sputnik V está otimista com a troca de guarda nas duas casas legislativas e acredita que os resultados da Fase 3 do teste da Sputnik V podem ser aceitos pela Anvisa para a liberação do uso emergencial do imunizante.

Em relação aos passos a ser dados no Congresso, como revelou o empresário ao jornal Valor Econômico hoje, haveria um compromisso de Arthur Lira, presidente da Câmara, e Rodrigo Pacheco, seu homólogo no Senado, de editarem uma medida provisória estabelecendo que as normas das agências de vigilância da Rússia e da Índia possam ser aceitas no Brasil, em acordo de reciprocidade regulatória.

O que significa que o uso emergencial da vacina desenvolvida pelo instituto Gamaleya poderia ser expedido rapidamente. O governador da Bahia, Rui Costa, é um dos interessados no desenlace dessa negociação, já que ele há semanas tem procurado estabelecer acordos de compra com os russos.

A capacidade de produção da União Química em sua fábrica em Brasília é de 8 milhões de doses da vacina por mês.