As comparações com a famigerada carta com a epígrafe em latim que marcou o início da queda de Dilma Rousseff — e a ascensão do missivista –, se intensificaram. É que o vice-presidente Hamilton Mourão caprichou esta semana, que mal vai pela metade.
Na segunda-feira, em entrevista à CNN Brasil, reclamou do pouco contato que mantém com Jair Bolsonaro. “Não há conversas seguidas entre nós. As conversas são bem esporádicas”, disse, reafirmando que isso “faz falta”, mas que não se considera, como Temer na carta a Dilma, um “vice decorativo”.
Hoje, dia que marcou sua fala no Fórum Econômico Mundial, defendendo mais uma vez o indefensável — a política ambiental brasileira –, Mourão voltou a pautar os noticiários com a inconfidência de uma possível reforma ministerial assim que o novo presidente da Câmara for conhecido.
O general não se furtou inclusive a citar quem deve ser rifado: ele, Ernesto Araújo.