Enquanto levantamentos do IBGE e do Banco Mundial apontam o crescimento da pobreza do Brasil, uma unidade da Federação passa ao largo dessa verdadeira descida do país aos infernos.
Chama-se Distrito Federal, vulgarmente conhecido por Brasília.
Enquanto empresários de outros estados fecham portas por estarem atolados em dívidas e sem perspectiva de receita – especialmente com o fim do auxílio emergencial -, o comércio brasiliense abre novos restaurantes (como o Fuego, que tem entre seus sócios o famoso criminalista Kakay) e butiques e ainda aprimora serviços, como o do sushiman em casa.
Dia desses, um vendedor da Louis Vuitton do Iguatemi Brasília fez os cálculos e disse a uma cliente que a loja havia batido recordes de venda no período novembro-dezembro.
Aparentemente, as mulheres dos atuais portadores de tornozeleiras eletrônicas ficaram entediadas com a impossibilidade de fazer compritchas no exterior.