Partiu do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, a argumentação para alimentar os diplomatas brasileiros no pleito com a Índia e o laboratório indiano Serum por vacinas contra a Covid-19 produzidas naquele país.
A missão é reverter a decisão indiana de não exportar doses do imunizante desenvolvido pelo consórcio Oxford-AstraZeneca até que o grupo de risco do país esteja imunizado.
Considerando que a Índia tem 1,3 bilhão de habitantes, isso deve demorar um “cadinho”.
A ideia do chanceler é sensibilizar os indianos e lembrá-los da viagem do presidente Jair Bolsonaro ao país, em janeiro do ano passado, quando fechou acordos para cooperação entre os dois países.
Na ata disponibilizada pelo ministro, o segundo item demarcado é o acordo de Cooperação Facilitado de Investimentos (ACFI). Grifada várias vezes, a palavra em destaque é “facilitar”.
Ernesto também poderia sublinhar as gestões de Bolsonaro junto ao primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que resultaram no desbloqueio para a importação de insumos para a produção, pelos quartéis brasileiros, da hidroxicloroquina.