Príncipe herdeiro e líder político da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman decide reduzir ainda mais a produção de petróleo do país, numa tentativa de segurar o preço do barril; corte de produção em 2020 foi acordada com demais países produtores de petróleo, notadamente a Rússia
Um gesto de “boa vontade”.
Foi assim que o ministro da energia da Arábia Saudita, Abdulaziz bin Salman, definiu, hoje, a decisão de seu irmão, o príncipe herdeiro Mohammed, de reduzir ainda mais a produção de petróleo de seu país.
O produto é responsável por 90% de tudo o que o país arrecada com suas exportações.
A diminuição gradativa do uso de combustíveis fósseis por conta do aquecimento global e a queda de consumo com as dificuldades econômicas trazidas pela pandemia de Covid-19 fizeram com que a Arábia Saudita, em acordo com os demais países exportadores – notadamente a Rússia -, reduzisse drasticamente sua produção numa tentativa de segurar o preço do barril.
Hoje, Abdulaziz disse que a Arábia fará uma redução ainda mais expressiva da produção de petróleo, diminuindo mais 1 milhão de barris além do já acordado com os demais países produtores.