Aliados do presidente Jair Bolsonaro querem que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre as acusações do ministro da Economia, Paulo Guedes, feitas à revista VEJA.
Guedes afirmou que Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, tinha um plano de impeachment contra Bolsonaro apoiado por governadores. E isso seria deslanchado dois meses após a posse.
O STF cobrou que a PGR investigue a produção de relatórios pela Abin em favor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), no caso das rachadinhas, e os bolsonaristas querem, digamos, isonomia.
“É necessário haver o mesmo tratamento para os dois lados”, afirmou o deputado major Vitor Hugo (PSL-GO), ex-líder do governo na Câmara.
Rodrigo Maia já disse à imprensa, neste fim de semana, que não respeita Guedes. Em uma das mensagens trocadas com jornalistas, o parlamentar respondeu “kkk” no aplicativo de mensagens WhatsApp.
Procurado por PODER Online, o deputado fluminense não se manifestou até a publicação deste texto.
Depois de prometer fazer R$ 1 trilhão com vendas de estatais, acabar com o déficit primário – essa foi particularmente picante –, Paulo Guedes com mais essa mantém sua coerência narrativa fabulosa, mesmo dizendo que “não irá mais prometer nada”.
Acreditar que o sujeito que segurou meia centena de impeachments contra Bolsonaro tinha planos de impichá-lo… Isso só podia ser coisa de Paulo Guedes.