Maior figura de Brasília, JK é passado nos cobres para salvar museu mineiro

Ex-Presidente Juscelino Kubitschek || Crédito: Wiki Commons

Retrato do ex-presidente idealizador de Brasília pintado por Di Cavalcanti vai a leilão para tentar levantar recursos para o museu Casa de Juscelino, em Diamantina, fechado por falta de recursos

Por Bernardo Bittar, de Brasília

Num hipotético desafio para saber quem é o maior personagem de Brasília, o ex-presidente Juscelino Kubitscheck teria de ser considerado hors concours. Idealizador do movimento de integração do Brasil que tem na fundação da nova capital federal sua epítome, JK é homenageado no Distrito Federal com um museu próprio e diversos logradouros de Brasília.

Algumas homenagens estão decorando paredes de instituições, como um retrato de JK feito pelo pintor modernista Di Cavalcanti que orna o gabinete do presidente do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT).

Um retrato da mesma família que fica em Diamantina (MG), cidade de JK, vai a leilão em São Paulo no ano que vem.

O óleo sobre tela de 85cm x 61cm fica no antigo museu Casa de Juscelino, fechado por falta de recursos.  A expectativa dos proprietários é conseguir cerca de R$ 1,5 milhão pelo trabalho. 

A ideia do leilão partiu do diretor do museu, Serafim Jardim, ex-secretário do presidente JK e amigo da família.

Nesta quinta-feira (17), o quadro A Caipirinha, de 1923, da também modernista Tarsila do Amaral foi arrematado por R$ 57,5 milhões na Bolsa de Arte. Foi o maior valor pago por uma obra feita no Brasil. 

Será que serviu de inspiração?