Terceira fase do projeto que ajuda micro e pequenas empresas deve levar crédito a empresários ainda em 2020; potencial de crédito, que senadores queriam triplicar, permanece em R$ 1,17 para cada R$ 1 aportado
Por Bernardo Bittar, de Brasília
O senado aprovou na quarta-feira passada (18), em sessão remota, o projeto que autoriza a continuidade do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), liberando mais R$ 10 bi em linhas de crédito.
É a terceira fase do projeto, que já emprestou mais de R$ 32 bi para pequenos e médios empresários. “Foi uma demanda dos Senado. A expectativa é que o programa possa chegar até o final do ano”, explica a secretária de Micro e Pequenas Empresas do Ministério da Economia, Antônia Tallarida.
Inicialmente, a ideia era aprovar um texto que previa maior alavancagem do fundo. Hoje, para cada real aportado no fundo garantidor, o potencial de crédito é de R$ 1,17. A ideia dos senadores Jorginho Mello e Kátia Abreu era aumentar essa proporção de R$ 1,17 para R$ 4.
No entanto, o programa deveria ter alguns dos seus parâmetros alterados, como por exemplo, a taxa de juros. Como os bancos teriam de correr mais risco ao emprestar, a nova taxa seria maior.
Não vingou. O projeto ficou como era antes.