CINCO CANDIDATAS LGBT QUE TIVERAM VOTAÇÕES MUITO EXPRESSIVAS EM 15 DE NOVEMBRO
CINCO CANDIDATAS LGBT QUE TIVERAM VOTAÇÕES MUITO EXPRESSIVAS EM 15 DE NOVEMBRO
16/novembro/2020 por Lincoln
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Linda Brasil (Psol): Vereadora mais votada de Aracaju, a candidata do Psol é a primeira mulher trans a chegar ao legislativo da capital sergipana. Ela já havia tentado em 2016 e também candidatou-se a deputada estadual em 2018. Como disse ao G1, sua eleição é “histórica e também uma responsabilidade muito grande, estou representando uma comunidade que sempre foi excluída.”
Duda Salabert (PDT): A vereadora também se tornou a primeira mulher trans eleita de Belo Horizonte, com 37 500 votos. Professora,deve priorizar em seu mandato os temas da educação, meio ambiente e geração de empregos. Seu novo colega de parlamento, o segundo colocado para a vereança em Beagá, Nikolas Ferreira (PRTB), disse que irá ignorar o nome social de Duda e irá chamá-la por seu nome masculino.
Erika Hilton (PSOl): São Paulo também não ficou de fora da lista de cidades pioneiras e elegeu a primeira mulher trans negra à câmara municipal. Erika Hilton, que havia ganhado apoios famosos como o de Mel Lisboa e Renata Sorrah, recebeu mais de 50 mil votos dos paulistanos. À Carta Capital disse: “Essa vitória significa um tapa na cara no sistema.”
Lins Robalo (PT): Outra mulher trans, a vereadora eleita de São Borja, a cidade gaúcha de Getúlio Vargas, é assistente social e acredita que “defender os direitos fundamentais é compreender a importância de estar do lado de quem precisa, sem julgamentos”.
Mônica Benício (Psol): Arquiteta criada no complexo da Maré e viúva da vereadora assassinada Marielle Franco, Mônica Benício recebeu 22.999 votos, na 11º melhor votação desta legislatura para a câmara carioca. Lésbica e feminista, como ela sempre se expressa, ela promete colocar temas antifascistas em sua escala de prioridades de mandato.