Suspeitas de superfaturamento de insumos e aparelhos usados no atendimento a doentes pelo coronavírus já derrubaram o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), e colocaram em maus lençóis o de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), que acabou afastado por uma pedalada administrativa.
No Pará, o governador Helder Barbalho (MDB) está na mira da Justiça.
A Procuradoria-Geral de Justiça do Pará pediu, nesta terça-feira (10), o afastamento do governador do estado, Helder Barbalho (MDB), e a indisponibilidade de seus bens e de mais oito denunciados.
Eles são acusados de agir em conjunto na compra de 400 ventiladores pulmonares superfaturados, o que teria causado prejuízo de R$ 5 milhões aos cofres do Pará.
Aliado de Barbalho, o senador Zequinha Marinho (PSC-PA) está em romaria pelo estado apoiando candidatos às eleições municipais. Segundo pessoas próximas do parlamentar, ele ficou “muito surpreso” com a notícia.
Na Câmara dos Deputados, o clima na bancada do Pará também é de tensão. Afinal, dos 17 eleitos, dois têm parentesco com o governador. São eles Elcione Barbalho (MDB), mãe de Helder, e José Priante, primo.
Justiça do Pará pede afastamento do governador Helder Barbalho (MDB)
Acusado por causar prejuízo de R$ 5 milhões ao estado por compra de ventiladores pulmonares superfaturados, governador do Pará pode ser objeto de impeachment, processos pelos quais passam Wilson Witzel e Carlos Moisés