O cineasta Walter Salles foi criticado por colegas no Twitter pelo que falou à Folha de S.Paulo sobre o incêndio de um dos prédios da Cinemateca Brasileira, em São Paulo. O diretor de Central do Brasil disse que o incêndio “é o resultado do desprezo e incompetência de um governo que veio para apagar a nossa memória coletiva, e não para preservá-la”.
Para ele, ainda segunda a Folha, o incêndio não foi um incidente, mas sim “consequência de uma política de Estado”.
As críticas ao cineasta vieram, ironicamente, de pessoas que partilham do mesmo pensamento de Salles, mas veem nele alguém que poderia ter ajudado a instituição.
O cineasta Fábio Leal disse: “O texto (sic) de Walter Salles sobre a Cinemateca é de um descaramento atroz. Ele é dono de uma fortuna de 14 BILHÕES DE REAIS. A Cinemateca não recebeu doações da sociedade civil no último incêndio, em 2016.”
E seguiu: “Juntos, ele e o outro irmão cineasta possuem 28 BILHÕES DE REAIS. A única coisa que podem fazer pela Cinemateca e pelo cinema brasileiro é escrever carta aberta?”