Internado em uma clínica psiquiátrica no último domingo depois de ameaçar tirar a própria vida com uma arma de fogo, o ex-coordenador da campanha para a reeleição de Donald na presidência dos Estados Unidos Brad Parscale agora está sendo investigado por supostamente ter desviado algo entre US$ 25 milhões (R$ 141,1 milhões) e US$ 40 milhões (R$ 225,9 milhões) dos valores levantados para a empreitada e outros US$ 10 milhões (R$ 56,5 milhões) do Partido Republicano arrecadados para o mesmo fim.
Parscale, de 44 anos, foi substituído no cargo em meados de julho por seu fiel escudeiro Bill Stepien, um dos auxiliares favoritos de Trump no momento, e depois que surgiram suspeitas sobre desvios financeiros da parte dele. O próprio presidente americano teria ordenado que uma auditoria dos montantes que ele controlava fosse feita com lupa, o que ainda estaria em curso.
Documentos oficiais indicam que Parscale tinha um salário de US$ 15 mil (R$ 84,7 mil) mensais para orquestrar os passos do republicano em sua tentativa de permanecer por mais quatro anos na Casa Branca, mas mantinha um estilo de vida de alguém que ganhava muito mais. Entre outras coisas, seus bens incluíam uma mansão de US$ 2,4 milhões (R$ 13,5 milhões) na Flórida, além de US$ 300 mil (R$ 1,7 milhão) em carros e pelo menos US$ 5 milhões (R$ 28,2 milhões) em apartamentos. (Por Anderson Antunes)