A semana vai só pela metade e o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro já acumula dois revezes bastante consideráveis.
Indicado para coordenar na próxima sexta (25) painel em encontro virtual do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito do Brasil, seu nome causou repulsa e revolta entre professores de direito pelo Brasil, que, já no sábado (19), propuseram boicote ao evento. Num texto, professores indignados atribuíram a Moro “o que há de mais desprezível nas violações da Constituição”.
Nesta quarta (23), por 7 a 4, o plenário do STF confirmou decisão da Segunda Turma que declarou Moro parcial ao condenar Lula no processo do tríplex de Guarujá (SP).
Como resultado da decisão de Moro, Lula ficou preso por 580 dias.
Depois de longa, ainda que pouco percebida, ausência no Twitter, Moro escreveu: “Os votos dos ministros Fachin, Barroso, Marco Aurélio e Fux, não reconhecendo vícios ou parcialidade na condenação por corrupção do ex-presidente Lula, correspondem aos fatos ocorridos e ao direito. Nunca houve qualquer restrição à defesa de Lula, cuja culpa foi reconhecida por dez juizes.”
O ex-ministro usou algumas maiúsculas indevidas, corrigidas no texto acima.
Ao menos uma pessoa, a deputada estadual paulista Janaína Paschoal, se solidarizou com a mensagem de Moro na rede social. Escreveu: “De Acordo!” (sim, com maiúscula).