A indefinição do presidente Jair Bolsonaro sobre sua filiação partidária segue como inconveniente obstáculo para seus aliados, que querem continuar na cola do capitão nas eleições de 2022.
Muita gente precisa se organizar e por isso depende do PR, que nesta quinta (6) foi informado que seu talvez redivivo Aliança Pelo Brasil já conseguiu cerca de 60% das 492 mil assinaturas necessárias para ser criado.
Se a definição importa dramaticamente para os correligionários, para Bolsonaro a questão não é urgente, já que ele tem máxima visibilidade no Planalto e não depende tanto de força de legendas para sua campanha.
Integrantes do PSL raiz, que mantêm-se próximos do Planalto, têm questionado o presidente sobre as legendas que mais lhe agradam. Já que ele não se decide, alguns resolveram abrir o diálogo e ver o que dá para tirar de cada agremiação.
Entraram no balaio Republicanos (que Bolsonaro diz ter tirado de cabeça) e, pasmem, o PMB, Partido da Mulher Brasileira.
Mas está difícil encontrar alguém com mais estofo, ou seja, dinheiro e tempo de TV, que o PSL, que tem a maior bancada da Câmara Federal. O problema é que quem manda na sigla é Luciano Bivar (PE).