
Mesmo com o quadro estável, o ex-presidente Jair Bolsonaro continua internado no hospital DF Star, em Brasília. Segundo o boletim médico divulgado nesta sexta-feira (2), não há previsão para que ele receba alta hospitalar.
Recuperação avança, mas com limitações
Desde o último dia 13 de abril, Bolsonaro permanece na unidade onde foi submetido a uma cirurgia para tratar uma obstrução intestinal. O procedimento ocorreu após ele sentir mal-estar durante um evento político no Rio Grande do Norte.
A equipe médica relatou que o ex-presidente mantém pressão arterial controlada, sem febre ou dor, e apresenta boa resposta à dieta oral, que ainda é complementada por via endovenosa.
Sem visitas e com cuidados específicos
Durante a internação, Bolsonaro também cumpre rotina de fisioterapia motora intensiva. Os médicos reforçam medidas para prevenir trombose venosa, além de manter a recomendação de que ele não receba visitas.
A melhora recente permitiu a retirada da sonda nasal e a transferência da UTI para uma ala comum, o que indica avanço na recuperação. No entanto, a equipe ainda considera prematuro definir um prazo para que ele deixe o hospital.
Origem da complicação
O problema intestinal que levou à cirurgia tem origem nas aderências formadas após a facada sofrida em 2018, durante a campanha presidencial. Desde então, Bolsonaro passou por diversos procedimentos cirúrgicos, o que contribuiu para a formação de bloqueios no intestino.
A cirurgia de abril, que durou cerca de 12 horas, foi considerada complexa, mas bem-sucedida. Desde então, ele tem reagido positivamente ao tratamento, ainda que com limitações na mobilidade e sintomas leves, como soluços persistentes.
Embora o boletim médico indique estabilidade, os profissionais optam por manter o ex-presidente sob monitoramento intensivo. A equipe avalia diariamente a evolução da nutrição, da atividade motora e de eventuais efeitos da cirurgia.