Combustível fica mais barato em São Paulo no mês de abril

Gasolina encarece 10% em 2024 mesmo com apenas um reajuste
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os postos de combustíveis no estado de São Paulo apresentaram uma queda discreta nos preços em abril. O levantamento foi realizado pela empresa Sem Parar, com base em mais de 38 milhões de litros abastecidos entre março e abril de 2025. A análise inclui gasolina, etanol e diesel, tanto nas versões comuns quanto aditivadas.

Etanol lidera as reduções

O etanol comum teve a maior queda percentual entre os combustíveis. O litro passou de R$ 4,20 para R$ 4,14, o que representa uma redução de 1,3%. Já o etanol aditivado caiu 1,9%, indo de R$ 4,71 para R$ 4,62.

A tendência pode beneficiar motoristas que buscam alternativas mais baratas à gasolina. Especialmente em tempos de orçamento apertado, esse recuo é visto como um alívio no custo diário com transporte.

Gasolina apresenta recuo leve

A gasolina comum teve um recuo mais modesto. O preço médio do litro caiu 0,3%, passando de R$ 6,13 para R$ 6,11. Já a gasolina aditivada foi de R$ 6,73 para R$ 6,70, uma redução de 0,4%.

Mesmo com a queda sutil, o movimento é interpretado como positivo pelos analistas, principalmente pela consistência na trajetória de baixa nos últimos meses.

Diesel também ficou mais barato

O diesel comum registrou redução de 0,8%, com o litro saindo de R$ 6,40 para R$ 6,35. O diesel aditivado, por sua vez, caiu 0,7%, passando de R$ 6,74 para R$ 6,69.

A queda nesse segmento é relevante para o transporte de cargas e o agronegócio, que dependem fortemente do diesel para manter suas operações.

Inflação desacelera e influencia os preços

Segundo o Sem Parar, as reduções estão ligadas à desaceleração da inflação, refletida no IPCA-15, que fechou abril em 0,43%. Esse cenário favorece uma leve retração nos custos dos combustíveis, já que a inflação impacta diretamente nos preços praticados nas bombas.

Ainda assim, especialistas pedem cautela. A manutenção dessa tendência dependerá de variáveis como o câmbio, o preço do petróleo no mercado internacional e políticas de impostos sobre combustíveis.