
Perícia analisa material genético para confirmar se sangue pertence à jovem Vitória Regina
A polícia identificou manchas de sangue no carro de Maicol Antônio Sales dos Santos, principal suspeito pelo assassinato de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos. A jovem foi encontrada morta em Cajamar, São Paulo, após desaparecer no final de fevereiro. O veículo, um Toyota Corolla prata, passou por perícia, e os materiais coletados serão analisados para determinar se pertencem à vítima.
Exame de DNA pode ser peça-chave
O delegado Luiz Carlos do Carmo, responsável pelo caso, afirmou que o sangue foi encontrado no porta-malas do automóvel e pode pertencer a Vitória. “Tudo leva a crer que seja da vítima. O material foi enviado para análise e, em até 40 dias, teremos o resultado do exame de DNA“, explicou.
Além das evidências forenses, a polícia reuniu depoimentos que reforçam as suspeitas contra Maicol. Ele afirmou que passou a noite com a esposa, mas a mulher relatou estar na casa da mãe no dia do crime. Vizinhos também informaram ter ouvido gritos e visto uma movimentação estranha durante a madrugada.
Linha de investigação aponta para vingança
A investigação aponta para uma possível motivação de vingança. Além de Maicol, outros dois homens estão sendo investigados: Gustavo Vinícius, ex-namorado da vítima, e Daniel Lucas, cujo pedido de prisão temporária foi negado. A polícia não descarta a participação de mais envolvidos no crime.
Imagens de câmeras de segurança mostram Vitória saindo do shopping onde trabalhava e seguindo para um ponto de ônibus. Nas gravações, dois homens aparecem seguindo a jovem. Momentos antes de desaparecer, ela enviou áudios a uma amiga relatando que estava sendo assediada por ocupantes de um carro.
Polícia descarta envolvimento do pai da vítima
Em uma coletiva de imprensa, os investigadores descartaram a participação do pai de Vitória no crime. A hipótese chegou a ser levantada, mas a apuração mostrou que ele não teve qualquer envolvimento.