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O núcleo bolsonarista tem feito uma análise cuidadosa sobre a possível interferência do bilionário Elon Musk nas eleições brasileiras de 2026. Segundo aliados próximos de Jair Bolsonaro, Musk, que comanda o X (antigo Twitter), tem um poder significativo nas redes sociais e pode usar essa plataforma para influenciar a disputa presidencial a favor da extrema direita.
Entre os aliados de Bolsonaro, um dos episódios mais comemorados foi a troca de farpas entre Musk e Janja, esposa do presidente Lula. Musk respondeu a provocações, afirmando que eles perderiam as eleições de 2026, algo que foi visto como um apoio implícito à oposição. Este evento reforçou a percepção de que o bilionário pode se envolver diretamente no cenário político brasileiro.
A estratégia para mobilizar Musk
A estratégia do núcleo bolsonarista, portanto, gira em torno da ideia de mobilizar Musk e incentivá-lo a se envolver ativamente nas eleições, utilizando sua enorme influência nas redes sociais. Esse apoio seria um trunfo nas disputas políticas, principalmente em um momento em que o Brasil vive uma polarização crescente entre os campos progressista e conservador.
A preocupação de Lula com a concentração de poder
Em entrevista recente, o presidente Lula expressou sua preocupação com a concentração de poder nas mãos de empresários como Musk, sem citar diretamente o bilionário. Lula alertou para o risco de um único indivíduo controlar a comunicação global e interferir nas eleições de diversos países. A fala de Lula se alinha com um debate mais amplo sobre os limites da atuação de grandes corporações e empresários na política internacional.
O novo papel de Musk no governo de Trump
Além disso, a relação de Musk com o governo de Donald Trump também traz outro elemento ao cenário político. Musk agora ocupa um cargo importante no governo americano, o de chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE). Esse novo papel reforça seu poder e amplia sua influência no contexto político global, algo que pode ser vantajoso para a extrema direita.
A alteração na Lei da Ficha Limpa
Porém, não se trata apenas de uma articulação internacional. Dentro do Brasil, há também tentativas de alterar a Lei da Ficha Limpa, o que pode facilitar a candidatura de Bolsonaro em 2026. A proposta visa reduzir o prazo de inelegibilidade de oito para dois anos, algo que já está sendo discutido pelos aliados de Bolsonaro. Para eles, criar um ambiente de caos e confusão pode ser uma estratégia eficaz para avançar com essas mudanças e mobilizar a sociedade a favor de suas pautas.