A Suprema Corte dos EUA rejeitou um recurso da Meta, deixando a empresa diante de um processo de bilhões de dólares que a acusa de enganar acionistas sobre o escândalo de coleta de dados envolvendo a consultoria política Cambridge Analytica.
Os investidores afirmam que a empresa, então conhecida como Facebook, inflacionou os preços das ações por meio de divulgações enganosas sobre o risco de que o escândalo levasse ao uso indevido de dados dos usuários. Os acionistas alegam que as revelações sobre a violação contribuíram para duas quedas nos preços em 2018, que custaram à empresa mais de US$ 200 bilhões em valor de mercado.
A Meta buscava a reversão de uma decisão do tribunal de apelações federal que havia permitido que o processo seguisse adiante. A Suprema Corte concordou em considerar o recurso em junho e ouviu os argumentos em 6 de novembro.
“As alegações do autor são infundadas e continuaremos a nos defender enquanto este caso é analisado pelo tribunal de primeira instância”, disse a Meta em um comunicado. “Estamos desapontados com a decisão da Suprema Corte de não esclarecer essa parte da lei.”
O advogado dos investidores, Kevin Russell, se recusou a comentar.