Chiquinho Brazão foi acusado de mandar matar Marielle Franco (PSOL) em 2018
Nesta quarta-feira (28), o Conselho de Ética da Câmara irá analisar o relatório que pode levar à cassação do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). O político é suspeito de mandar matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) em 2018.
De acordo com a CNN, o parecer que passará por análise foi elaborado pela relatora do caso, a deputada Jack Rocha (PT-ES). O sistema da Câmara recebeu o protocolo do documento, mas permanece sob sigilo por enquanto. Os outros parlamentares só saberão do conteúdo durante a leitura do parecer na comissão.
Rocha poderá indicar o voto a favor ou contra a cassação de Brazão. Além disso, ela poderá determinar outras penalidades, como censura verbal ou suspensão temporária. Após isso, os membros do Conselho de Ética iniciarão a análise do relatório. Entretanto, há a possibilidade dos parlamentares pedirem mais tempo para analisarem e a deliberação precisar de um adiamento.
Caso a votação opte pela suspensão ou perda de mandato, o plenário da Câmara precisará avaliar a decisão do colegiado. Para a cassação do mandato, serão necessários ao menos 257 votos favoráveis em plenário. O processo no Conselho de Ética iniciou em maio. O sorteio da relatoria aconteceu mais de uma vez, pois os primeiros sorteados não quiseram a função.
Além de Chiquinho Brazão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro e irmão do deputado, Domingos Brazão, e o delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa também são suspeitos de mandarem matar Marielle Franco.