O inquérito que investiga o vazamento de mensagens de assessores do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal (STF), citou a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) como suspeita de participar dessa divulgação das informações.
De acordo com CNN, além de Zambelli, uma suposta participação da Polícia Civil de São Paulo também seria um fator para a abertura do processo que continua em sigilo na Suprema Corte. Um dos crimes investigados é o de obstrução da Justiça, em que o objetivo de disseminar as mensagens era de tumultuar as apurações que Moraes comanda.
No caso, Carla Zambelli também é investigada por acessar indevidamente o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ela utilizou para incluir falsos mandados de prisão contra Moraes. Neste mesmo processo, há apuração da participação de um hacker.
A deputada negou qualquer relação com o caso e que também deseja uma investigação sobre o vazamento das mensagens. “Vamos aguardar a investigação. Com esse, eu chego a 10 inqueritos”, afirmou Zambelli.
Após a Folha de São Paulo trazer as conversas à tona, os ministros do Supremo Tribunal Federal defenderam Alexandre de Moraes. Além disso, a Procuradoria Geral da República (PGR) e os ministros de governo também.