O Comitê Olímpico do Brasil (COB) comunicou nesta terça-feira (23) que Rayssa Leal contará com o acompanhamento de uma colaboradora da entidade durante sua estadia na Vila Olímpica de Paris 2024.
De acordo com o comunicado oficial, a medalhista olímpica fez o pedido ao chegar à Vila Olímpica para que uma funcionária responsável pelas operações da delegação a acompanhasse.
Na Olimpíada de Tóquio, em 2021, Rayssa, com 13 anos, contou com a presença da mãe. Pois atletas com menos de 14 anos têm direito a uma credencial de acompanhante fornecida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Contudo, aos 16 anos, a skatista não possui mais essa autorização.
Confira nota completa do COB
“O Comitê Olímpico do Brasil (COB) informa que a medalhista olímpica no skate street Rayssa Leal solicitou pessoalmente, ao chegar à Vila Olímpica de Paris 2024, que uma colaboradora do COB que atua nas operações da delegação ficasse responsável por acompanhá-la durante a sua permanência na Vila.
Por ser maior de 16 anos, diferentemente dos Jogos Tóquio 2020, onde foi acompanhada pela mãe, Rayssa não tem permissão do Comitê Olímpico Internacional (COI) a ter uma credencial de chaperone (acompanhante).”
Apesar de tudo, o pedido foi aceito pela Chefia da Missão.
A equipe de Rayssa Leal enfrentou um impasse com o COB
De acordo com a CNN, a fadinha enfrentou um impasse nos bastidores envolvendo sua mãe, Lilian Mendes. Em suma, Tatiana Braga, CEO da TB Sports, agência que gerencia a carreira da skatista, revelou no podcast “Maquinistas” que tentaram acomodar a mãe da atleta na Vila Olímpica, em Paris.
“A Rayssa fica na Vila. Ela não ficar na vila é ruim por questão de logística. O que está todo mundo tentando ajudar é se a gente consegue fazer a mãe dela dormir com ela. E, se não a mãe dela, alguém em que ela confia que possa estar com ela”, declarou a empresária.
De acordo com Braga, a presença da mãe nas instalações olímpicas foi um pedido da própria skatista.