O descolamento da placenta acontece quando a placenta se separa do útero antes do parto. O problema se tornou uma complicação da gravidez perigosa para as gestantes e para os bebês. No caso, o descolamento poderá acontecer parcialmente ou totalmente e seria responsável por diminuir a quantidade de oxigênio e nutrientes que o feto receberia.
Segundo dados da Cleveland Clinic, centro médico acadêmico dos Estados Unidos, o descolamento prematuro da placenta teria chance de acontecer em 1% a cada 100 gestantes. Além disso, seria mais comum de acontecer no final do terceiro trimestre, que seria na 28º semana da gravidez até o parto.
Esse tipo de complicação poderia gerar riscos para o bebê, de acordo com a Mayo Clinic, organização sem fins lucrativos da área de serviços médicos e de pesquisas médico-hospitalares dos Estados Unidos. Anemia, falta de oxigênio, crescimento prejudicado, nascimento prematuro, aborto espontâneo ou o nascimento “natimorto” seriam as complicações mais comuns.
“Por isso, se a paciente desconfiar que esteja com a complicação, ela deve correr para o hospital e fazer o parto, dependendo de como está a situação dela e do feto, porque uma das principais complicações é o óbito, tanto do feto, quanto da mãe”, ressalta Monique Novacek, ginecologista obstetra da Clínica Mantelli.
No caso da gestante, problemas de coagulação sanguínea, choque e insuficiência dos órgãos por perda de sangue seriam bem comuns. Além disso, em casos mais graves, seria necessário a cirurgia de remoção do útero.
De acordo com a CNN, o descolamento de placenta poderia acontecer por conta de traumas externos, como acidentes ou lesões. No entanto, hipertensão, tabagismo, idade superior aos 40 anos, infecções e casos anteriores da complicação também podem aumentar os riscos.