Muito antes de se tornar deputado, Júlio César (PSD-PI), na Câmara desde 2003, já era tratado pelos economistas como verdadeiro oráculo do Orçamento da União.
Titular da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, o parlamentar ofereceu agoa seus préstimos ao presidente Bolsonaro, dizendo que o governo precisa escancarar o quadro de dificuldades para tentar reduzir a pressão política sobre a continuidade do pagamento do auxílio emergencial.
“A situação das contas públicas é crítica porque a dívida está em 91% do Produto Interno Bruto (PIB)”, disse o deputado a PODER Online.
Júlio César não entrou na discussão sobre estender o auxílio por mais alguns meses, porque considera ser um tema do ministério da Economia.
Deixou claro, no entanto, que a renovação do benefício representará um custo de R$ 20 bilhões ao mês num Brasil cuja queda na arrecadação despencou.
O custo político de não ter encontrado até aqui qualquer modelo de substituição ao auxílio emergencial pode ser, contudo, muito maior.