Anunciado nesta quarta (6) como um dos partidos da base de apoio da candidatura Baleia Rossi (MDB-SP) à presidência da Câmara, o PSL está rachado.
Integrantes que dão apoio explícito a Bolsonaro querem seguir com Arthur Lira (PP-AL), o candidato que tem a benção presidencial.
Trinta e dois integrantes da legenda, mais da metade da bancada de 53 deputados, estão se organizando para apresentar uma moção formal para retirar o partido dos tentáculos de Baleia.
Baleia e seu criador, Rodrigo Maia (DEM-RJ), dão como certo que o PSL não irá cacifar todos os seus 53 votos no candidato que tem se colocado em oposição a Bolsonaro.
É ainda muito cedo para cravar o número final de votos, mas defecções mais importantes no PSL podem ser suficientes para fazer que a eleição para a presidência da Câmara em 1° de fevereiro tenha mesmo um segundo turno.
O deputado Major Vitor Hugo (PSL/GO), líder da ala bolsonarista, enviou ofício a Rodrigo Maia comunicando que o PSL adere ao bloco em torno de Lira. Assinam o documento os 32 deputados federais fiéis a Bolsonaro que restam no partido.