O desfile de 7 de setembro nesta quinta-feira, em Brasília, ocorreu à feição do governo federal. Sem ruídos, transtornos, sobressaltos. E com presença institucional: Rosa Weber representou o STF; Rodrigo Pacheco, o Congresso Nacional.
Tampouco houve público, ao menos as massas mobilizadas pelo governo anterior nesses eventos, o que foi devidamente explorado pelo bolsonarismo retinto.
Mas o personagem mais celebrado do desfile foi Zé Gotinha, que personifica a campanha nacional de vacinação do ministério da Saúde. Desde 2020, o personagem e o que representa ganharam tintas políticas com o negacionismo de Jair Bolsonaro. Nas redes sociais, gente como a senadora Soraya Thronicke (Pode-MS), o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, celebraram a presença do bonecão, que desfilou sobre um carro do corpo de bombeiros.
O Zé Gotinha voltou! Ele e os nossos heróis nacionais do SUS! Esse é um desfile da independência , acabamos com o comício do ódio, do negacionismo e dos ataques a Constituição do governo anterior! pic.twitter.com/3uY4JgQTY5
— Alexandre Padilha (@padilhando) September 7, 2023
A ministra Nísia Trindade, da Saúde, também presente ao desfile, falou à reportagem da Folha de S.Paulo que o personagem é “símbolo do cuidado com a população”, símbolo do “afeto” e que sua participação no desfile era “tudo de bom”.