Palmas, a capital de Tocantins, o estado mais novo do Brasil, é uma cidade planejada à maneira de Belo Horizonte ou de Brasília. E como essas mesmas capitais, está “ilhada” por enorme beleza natural. A 27 quilômetros da capital tocantinense está, por exemplo, Taquaruçu, com suas cerca de 70 cachoeiras.
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Mas antes de deixar as ruas largas e as grandes rotatórias de Palmas, vamos percorrer algumas de suas atrações. O ponto de encontro mais óbvio é a praça dos Girassóis, considerada uma das maiores do mundo, que traz como dado curioso o fato de estar no centro geodésico do Brasil – ou seja, exatamente do centro do país. Mas não há qualquer comprovação científica disso, apenas o desejo dos administradores tocantinenses de dar um “it” à cidade – Cuiabá fez o mesmo antes, aclamando-se centro geodésico da América do Sul.
Dez entre dez guias de viagem sugerem uma ida à praia fluvial da Graciosa no fim da tarde. Voltada para o oeste, tem visão privilegiada do pôr do sol. Há restaurantes, ou “gastrobares”, como preferem os locais, junto à praia e ao rio Tocantins.
Ao deixar Palmas, a ida ao Jalapão requer programação e vários dias livres, uma vez que as principais atrações ficam muito distantes umas das outras e as estradas são, para usar um eufemismo, exigentes. Mas as formações naturais caprichosas, especialmente os fervedouros, retêm os viajantes.
Os fervedouros são piscinas naturais de água muito cristalina com nascentes que pressionam com força o jorro de água para a superfície, impedindo que o banhista afunde. O fervedouro Bela Vista, em São Félix; e os do Buriti e do Rio Sono, próximos a Mateiros, valem a viagem.
Mas é indispensável conhecer a serra do Espírito Santo, a 30 quilômetros de Mateiros, com vista para toda a região. Ali ficam as famosas dunas do Jalapão, que nas fotografias e mesmo sob o sol para quem está ali parecem alaranjadas, criando um efeito quase lisérgico.