O professor, ex-ministro da Agricultura do governo Ernesto Geisel e ex-deputado federal Alysson Paulinelli, morreu na manhã desta quinta (29), aos 86 anos, em Belo Horizonte. O ex-ministro estava internado há semanas por conta das complicações de uma operação de fêmur.
O governador mineiro, Romeu Zema, chegou a visitá-lo no sábado (24) e manifestou-se no Twitter logo após o passamento: “Perdemos hoje o ex-ministro Alysson Paolinelli, um dos maiores nomes da agricultura brasileira, com quem tive a satisfação de aprender muito. Seu trabalho colaborou pra transformar nosso agro em potência mundial.”
No meio da tarde, Tarcísio Gomes de Freitas, governador paulista, chamou Paulinelli de “ícone para o agronegócio brasileiro, responsável por revolucionar o setor com a introdução de novas tecnologias, pela criação da Embrapa e não à toa duas vezes indicado ao Nobel da Paz”.
“Se o nosso agro é a potência que é hoje, devemos ao imenso legado deixado pelo ministro Paolinelli”, solou.
A senadora sul-matogrossense Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura de Bolsonaro, também lamentou: “Foi ele quem transformou, nos anos 70, a Embrapa na joia da nossa agropecuária. Seu nome estará para sempre inscrito no panteão dos grandes brasileiros!”
O perfil oficial do presidente Lula no Twitter também se manifestou: “Foi um dos principais responsáveis pelos avanços de conhecimento que permitiram o que ficou conhecido como ‘agricultura tropical’, com um grande aumento na produção de grãos do Brasil, transformando o país em um grande exportador de alimentos”, escreveu.
A Poder adotou o sobrenome Paulinelli, conforme grafia do site da Câmara Federal e da Fundação Getúlio Vargas