Primeiro-ministro inglês, que arriscou comportamento negacionista no começo da pandemia, contraiu Covid-19 e depois encampou amplamente as recomendações científicas, anunciou que o Reino Unido inicia vacinação semana que vem.
O país se tornou o primeiro a aprovar a vacina contra o novo coronavírus com base em ensaios clínicos feitos com grande universo de voluntários.
Apesar de desenvolver na universidade de Oxford sua própria vacina — uma das que o Brasil já firmou coprodução, via Fiocruz –, a vacina que chega a parte da população inglesa neste mês é da norte-americana Pfizer em parceria com o laboratório alemão BioNTech.
Serão necessárias duas doses para imunização e a eficácia é de 95%, segundo divulgado pelas empresas. A necessidade de transporte e conservação em baixíssimas temperaturas da vacina, contudo, é um limitador para as vendas globais, especialmente levando em consideração os países tropicais em desenvolvimento.