Mudar a relação com o trabalho e, consequentemente, o estilo de vida é imprescindível para não ter uma recaída do burnout, síndrome reconhecida por sintomas como exaustão física, sensação de impotência e insônia, por exemplo. A dica é compartilhada por todos que já superaram o distúrbio e seguiram adiante. De acordo com o psiquiatra Roberto Aylmer, consultor de liderança especializado em burnout, as vítimas da doença aprendem a ficar mais atentas à saúde mental a aos autocuidados. Praticar exercícios físicos, encontrar amigos e assistir TV são alguns deles.
Há outras recomendações já comprovadas. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, apontou a importância de pequenas pausas, com duração de até 10 minutos, durante o expediente, desconectando-se das funções profissionais. O estudo mostrou melhora nos níveis de concentração, motivação e humor dos funcionários.
“Não há como viver um burnout e voltar para a mesma condição de antes. Algumas mudanças precisam acontecer, seja com a chefia, equipe, cargo, empresa, área de atuação até a cidade ou o país.” Ele ainda dá uma dica: “O melhor antídoto para curar uma relação abusiva com o chefe, por exemplo, é ter um novo responsável e receber feedback positivo dele, compreendendo que o problema não estava em sua performance como profissional.”