O valor que o ex-senador paulista Gilberto Kassab, presidente do PSD, pretende cobrar do partido a quem fornecer apoio nas eleições de outubro parece que enfrenta uma súbita desvalorização, naipe patrimônio de Marc Zuckerberg em 3 de fevereiro.
O produto que Kassab tem a ofertar, a candidatura presidencial de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, vendida por Kassab et caterva com loas e panegíricos em dezembro, quando o mineiro trocou o DEM pelo PSD, parece viver seu pior momento. Tanto que o próprio Kassab já começa a citar outros nomes – à Globo News, nesta quinta (3), ele citou nomes de fora de sua agremiação – o que parece ser a tônica – para o lugar de Pacheco.
Um dos citados foi o governador gaúcho Eduardo Leite, que, derrotado por Doria no reality show doméstico do PSDB em novembro, segue a sustentar discurso de que não será candidato à reeleição ao governo do Rio do Grande do Sul, por ser contrário ao instrumento da reeleição.
O colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles, disse que Leite já foi procurado por Kassab, mas que quer um “clamor público” de setores diversos para estudar o assunto.
Parece que o gaúcho aprendeu algo com Doria ano passado.