Deixando o ministeriozinho da Economiazinha para assumir o escritório de representação do Brasil em Washington, nos Estados Unidos, o secretário especial de Produtividade e Competitividade, Carlos da Costa, vai ser o centro de uma verdadeira dança de cadeiras.
A saída dele, que tem péssimo convívio com assessores, mas é tratado como sumidade entre seus pares, fará com que ao menos quatro pessoas sejam remanejadas na estrutura da pasta de Paulinho Guedes. Mais importante: a vaga que ele ocupa hoje, um posto estratégico e de coordenação de outras secretarias de Estado, deverá ficar com a chefe de gabinete de Paulinho, Daniela Marques.
Desde 2020, da Costa tenta deixar o ministério rumo a um lugar em que receba em dólar. Inicialmente, iria para um fundo de investimento. Depois, para uma organização internacional. Por fim, costurou-se sob medida para ele a atual vaga.
E, como não poderia sair de mãos abanando, assinou uma nota técnica que aumentará o próprio salário, quando ele assumir o posto em Washington. O reajuste foi de 310%, rendendo a ele um salário de R$ 75 mil mensais.