Um dos maiores campeões mundiais da história do tênis, o sérvio Novak Djokovic é, como se sabe, um pregador antivax. Por não ter se vacinado contra a Covid-19, ele enfrenta agruras para tentar disputar na Austrália o principal torneio de tênis do começo do ano – o aberto de Melbourne.
“Djoko” já venceu nove vezes esse que é um dos quatro torneios do “Grand Slam” – o crème de la crème do tênis mundial –, tornando-se o maior campeão do aberto, e se encontra em bem melhor condição que seus rivais contemporâneos na plêiade do tênis, o espanhol Rafael Nadal e o suíço Roger Federer.
Pois bem, pela segunda vez o visto do tenista foi cassado, e ele talvez tenha de se conformar em não participar do aberto, que começa já na próxima segunda (17) – sem falar, obviamente, que ele não pode treinar nestes dias.
O imbróglio já vem se desenrolando há uma semana, e por isso os bolsonaristas brasileiros, que se manifestaram em desagravo a Djoko no começo do ano andam quietos. Mas a imagem de uma deportação, caso isso venha mesmo a acontecer, certamente vai despertá-los. A senha já esta dada, basta ler esta tuíte do deputado federal Dudu 03 Bolsonaro em 10 de janeiro:
“Novak “Nole” Djocovik (sic) @DjokerNole virou símbolo de liberdade. Querem abafar, mas a maioria das pessoas são (sic) contra a obrigatoriedade da vacina por uma série de razões científicas (comumente dada por médicos) e pela hipocrisia e interesses escusos das autoridades que querem obrigá-la.”